terça-feira, 18 de outubro de 2011

As turmas estão organizadas em grupos de trabalho, por isso basta que o texto seja lido uma vez por todos e que se mantenha projetado durante toda a aula.

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9º ano (dia 18 às 14:55)

depois de leres este texto, reescreve-o em poema (em grupo). 
1. Cria uma estrofe para cada parágrafo.
2. Em cada estrofe tem de haver pelo menos dois versos a rimar.
3. Em cada estrofe tem de estar presente uma figura de estilo diferente de todas as que estudaste nas páginas 271 e 272.
4. No fim do texto acrescenta uma nota onde digas quais as figuras de estilo que estão presentes e onde.
5. o TPC é publicar o trabalho no blogue com a etiqueta LP

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8º ano (dia 19 às 10:20)


depois de leres este texto, reescreve-o em poema (em grupo).
1. Cria uma estrofe para cada parágrafo.
2. Em cada estrofe tem de haver pelo menos dois versos a rimar
3. Em cada estrofe tem de estar presente uma das figuras de estilo que estudaste na página 217.
4. No fim do texto acrescenta uma nota onde digas quais as figuras de estilo que estão presentes e onde?
5. o TPC é publicar o trabalho no blogue com a etiqueta LP

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7º ano (dia 19 às 08:30)

depois de leres este texto faz os seguintes exercícios (em grupo)
1. Inventa um texto que acabe com o mesmo provérbio (nunca menos de 200 palavras).
2. Pensa noutro provérbio e escreve um conto que finalize com ele mesmo (nunca menos de 200 palavras).
3. o TPC é publicar o trabalho no blogue com a etiqueta LP




Bom trabalho e boa criatividade

A galinha da vizinha...

            Se entre tudo o que era possível tivesse acontecido aquilo que eu desejava, então teria sido o rapaz mais feliz do mundo. Mas nunca aconteceu, e eu voltava para casa a olhar o chão, pois o céu já não me seduzia. À tarde ia jogar à bola com o resto da rapaziada e olhava para os meus ténis rotos e imaginava-me com os ténis lindos, de marca, que o meu vizinho recebera dois dias antes e que, provavelmente, nunca iria usar, de tantos que já tinha.

            Durante muito tempo via o Carlitos, o filho da vizinha, receber prendas, muitas e muitas. Via-o, também, a empilhá-las no quarto. Da janela do meu via-se lindamente a janela do dele e eu ficava a observá-lo. Via as prendas (algumas ainda dentro do embrulho) arrumadinhas nas prateleiras e pensava o que lá estaria dentro, o que faria com elas se fossem minhas. 

            Fui crescendo com esta mágoa: o Carlitos, cheio de embrulhos de mistério e aventuras e eu cheio de ar nos bolsos. Mas com ar não se brinca, não se cresce, não se desenvolvem os sonhos, é muito aborrecido ter só ar para brincar. Os meus pais tinham sempre uma desculpa para não me comprar coisas que eu queria, ou eram muito caras, ou tinha havido uma avaria no carro, ou tinha chegado a conta da farmácia, ou isto, ou aquilo, blah, blah blah. Por vezes odiava-os, apetecia-me vender tudo o que havia lá em casa e comprar qualquer coisa para mim. Eu até tinha melhores notas que o Carlitos, tinha cincos e quatros a tudo, enquanto que o meu vizinho se ficava pelos três, dois e, de quando em quando, um quatro. No entanto, quando saiam as pautas, os pais dele ofereciam-lhe logo imensas coisas por ele ter passado de ano, e era uma festa, havia brilho no ar e um cheirinho a coisas doces e maravilhosas. Os meus diziam-me que tinha cumprido a minha obrigação, davam-me os parabéns e pronto, o arraial morria ali.

            Quando acabámos o 12º ano, entrámos para a universidade. Eu entrei em Lisboa e o Carlitos foi para Coimbra. É claro que os pais do Carlitos compraram-lhe um carro todo bonitaço e um apartamento perto da faculdade. Os meus começaram a dar-me uma mesada que mal dava para nada e a lá tive de me ir desenrascando. O tempo passou e acabei por ir esquecendo o Carlitos, apaixonei-me pelo curso que tirei, pela rapariga com quem acabei por casar e neste momento tenho um filho pequenito que é o meu orgulho. Por vezes, de tanto amá-lo, apetecia-me engoli-lo num abraço.

            Os meus pais foram ficando mais velhotes e um dia mudaram-se da aldeia onde vivíamos para uma cidade próxima, pois necessitavam de cuidados médicos que não tinham na nossa terra natal. Venderam a casita e nunca mais voltei à aldeia onde cresci.  Passaram-se anos. 

            Ontem, ia no metro para o Chiado e vi uma cara que me pareceu conhecida, mas não liguei pois é coisa que me está sempre a acontecer. Tive, contudo, a sensação de que a dita pessoa me estaria igualmente a reconhecer e acabou mesmo por meter conversa comigo. Era o Carlitos.

            Por acaso tinha ainda uma horita antes de entrar ao serviço, pelo que fomos tomar uma bica ao centro comercial. Quase não falei neste nosso encontro pois a necessidade de palrar do Carlitos dominou. Não era o mesmo tipo de discurso que costumava ouvir-lhe em tempos, mas um ritmo mais sofrido de palavras que até me emocionou.

            Soube, então, que o rapaz ficara sem os pais num acidente de viação e que herdara toda a fortuna da família (já que era filho único). Soube que já se divorciara duas vezes e que começava a ficar farto de namoradas que só se aproximavam dele por saberem-no rico. Soube que nunca chegara a acabar o curso e que nunca chegara verdadeiramente a ter amigos.

            O que mais me impressionou neste nosso encontro foram os momentos finais da nossa conversa. Foi aí que fiquei deveras surpreendido com a vida em geral. O Carlitos confessou-me que sempre teve ciúmes de mim. (O quê?) Sempre viu os meus pais darem-me beijos e abraços de manhã, antes de irmos para a escola. (Os pais dele raramente lhe tocavam.) Sempre me viu sair de casa com amigos ou ir ter com eles para as mais diversas parvoíces de criança. (Os pais dele nunca o deixavam sair.) Sempre me viu jogar à bola com ténis rotos, mas a rir de alegria. (Chegou a rasgar os ténis por pensar que era isso que provocava o riso, mas os pais nunca o deixaram calçá-los.) Em suma, o Carlitos que eu ambicionava ser, afinal sentia exatamente o mesmo por mim. Lá diz o ditado: "a galinha da vizinha é sempre melhor que a minha".



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João S N Matos

terça-feira, 11 de outubro de 2011

atividades para os 8º e 7º anos para os dias 12 e 13 de outubro

(ATENÇÃO: todas as atividades são realizadas individualmente e não necessitam de apoio de nenhum professor para a sua realização)

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8º ano

dia 12
-fazer todos os exercícios da pág. 225

dia 13
-fazer os seguintes exercícios na pág 226:
a) na secção "sugestões de leitura" os exercícios 1,2,3,4,5
b) na secção "escrita expressiva e lúdica" o exercício 1

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7º ano

dia 12
realizar toda a ficha da pág 31.

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se sobrar mais de 15 minutos os alunos podem realizar esta atividade

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

atividade para o 9º para o dia 13.out.2011

Cria um poema. 



Devem seguir algumas indicações:

1. a primeira estrofe é uma quintilha com, pelo menos, um exemplo de rima cruzada

2. a segunda estrofe é uma quadra com, pelo menos, um exemplo de rima interpolada

3. a terceira estrofe é um terceto com, pelo menos, um exemplo de rima emparelhada

4. a quarta estrofe é um dístico com, pelo menos, um exemplo de verso branco ou solto

5. a quinta estrofe é um monóstico

6. em cada verso não pode haver menos do que sete sílabas métricas



O poema deve contar uma história da seguinte forma:

7. estrofe 1 - descrição do protagonista (física e psicológica)

8. estrofe 2 - sente falta de algo para ser feliz (descrição do que lhe falta)

9. estrofe 3 - decide fazer algo para resolver a situação

10. estrofe 4 - consegue (ou não resolvê-la)

11. estrofe 5 - opinião pessoal sobre a história (opinião do sujeito poético - narrador)



Para além de todos os recursos disponíveis devem ter em atenção o seguinte:

-repetir o mínimo de palavras possível

-nunca repetir rimas


No fim o trabalho tem de ser publicado (têm uma semana para o fazer)

bom trabalho e sejam criativos

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Aldeia





Chuta a bola para o ar,
quando ela acabar de chegar.

Varre o olhar dentro de nós
mas ele já foi levado pelos popós.
 
Salta como os atletas,
ri como as marionetas.

Dança no mar,
enquanto estás a pairar.

Corre alegre sem parar.
A corrente para o mar.

Pinta esta casa de amarelo  
Até parecer um cogumelo.

Nado todo o dia
Com a minha prima Bia.

Tecla num computador
Controla um radiador

Joga com a minha bola,
Mas não me dês na tola.

Navega no mar
Que pessoas vais encontrar

Flutua o barquinho no mar
Sempre sempre sem parar

Voa pelo ar
Uma pomba vai pairar

Para de confiar em nós
Se não temos uma boa voz

Anda pela aldeia
Quando leva uma tareia

Brinca todos os dias
Com as minhas tias


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trabalho elaborado coletivamente pelo 7ºA

segunda-feira, 30 de maio de 2011

a vida é...

a vida é uma árvore
a vida é jogar
a vida é uma caixa de surpresas
a vida é o jantar
a vida é, na maior parte das vezes, cruel
a vida é para aproveitar
a vida é jogar futebol
a vida é ter muito azar
a vida é um bolo
a vida é cantar
a vida é viver
a vida é largar
a vida é um dia
a vida é ar
a vida é como o vento
a vida é o mar
a vida é a nossa sombra
a vida é voar
a vida é feita de altos e baixos
a vida é só dançar
a vida é o sexo
a vida é ressonar
a vida é luz

(7ºB)

sexta-feira, 29 de abril de 2011

“A bolsa cheia de histórias” (incompleta) - Álvaro Magalhães

Há muito tempo, no Camboja, vivia um rapaz chamado Lom.  Todas as noites o seu velho criado lhe contava uma história.  Eram histórias maravilhosas sobre gigantes, poderosos magos, tigres ferozes, ricos imperadores e lindas princesas. 
            Como Lom sabia muitas histórias, os amigos pediam-lhe que lhas contasse.
            - Não!  São minhas, nunca as contarei a ninguém – dizia ele.
            As histórias são para serem contadas, mas como Lom as não as contava, foram ficando presas dentro de uma velha bolsa de couro, que ele tinha em casa, muito bem fechada.
            Lom cresceu, sempre acompanhado pelas histórias que lhe contava o criado, e resolveu casar-se com uma linda rapariga de uma aldeia vizinha.  Na noite anterior ao casamento, o criado ouviu uns estranhos ruídos que saíam da bolsa e pôs-se à escuta.
            Dizia uma das histórias:
            - Estão a ver isto?  Ele já vai casar e ainda não nos contou a ninguém.  Nunca mais saímos daqui.
            - E todas as noites chega mais uma – disse outra. – Já mal cabemos aqui.
- Temos de o castigar – disse uma terceira. – Amanhã, a caminho da boda, ele vai sentir sede.  Eu transformo-me em poço e a água que ele beber vai dar-lhe uma grande dor de barriga.
            - E eu vou transformar-me em serpente e mordê-lo.  Vai ficar com uma dor terrível numa perna. 
(…)

in “100 Histórias de todo o mundo”, ASA, 2009


quinta-feira, 24 de março de 2011

Acrósticos (8ºB)


Bolo bem apetitoso
Ora vou quase saltar
Lourinho e cheiroso
Oh que já acabou, agora vou andar

Mesmo sabendo que não podemos riscar nela
Em cima podemos meter
Sacos, panos e alguns frascos de canela
Assim também podemo-la encher

Oh, meu deus...
Credo, sem vocês não vejo nada...
Uí, preciso mesmo de vocês, mas só se forem meus...
Lindos ou és gozada
Oh, vou-me embora. Adeus!
Sim... Vou para o hotel onde estou hospedada.

Rola sem parar
Ontem era da cor azul
Um dos meus calções são de espantar
Pessoas com medo da luz
A arma perfeita é de encantar

Bem raros somos todos
Urros, coices e nervosos
Ramos e ervas, mas não lodos
Ruídos estranhos e vistosos
Outros bem mal cheirosos
Somos muito teimosos.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

trabalho para a semana de 21 a 25 de fevereiro (7ºB e 8ºB)

Para além das duas publicações do trabalho de grupo, devem ainda publicar o seguinte:

a) Quem foi à reunião do CLube de Jornalismo, individualmente ou em grupo, comprometeu-se a fazer artigos e comprometeu-se a tê-los prontos até ao dia 15 de fevereiro, no máximo.

b)Devem publicar os trabalhos durante esta semana.

c) Quem não foi à reunião deve fazer uma publicação livre durante esta semana. (Texto com um mínimo de 200 palavras)

d) em caso de dúvidas deixem aqui um comentário que eu explicarei, assim que puder.

Boa sorte e bom trabalho.

Rui Teresa

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

trabalhos de grupo - 7ºB e 8ºB

a) Por motivos de doença não me deslocarei à escola nos próximos dias - ainda não sei precisar quanto tempo estarei ausente.

b) Desde o início de Janeiro que já tinha combinado convosco que a apresentação dos trabalhos de grupo aconteceria até ao final da primeira quinzena de Fevereiro, por isso, independentemente da minha ausência, acredito que já tenham o trabalho pronto para apresentar.

c) Tal como já aconteceu no período anterior e estava combinado para acontecer neste também, o trabalho do grupo é avaliado em duas partes: a apresentação à turma e a entrega do trabalho impresso.

d) Por razões óbvias não poderei avaliar, para já, a apresentação do trabalho à turma, pelo que esta parte ficará adiada até ao meu regresso.

e) Uma parte que não precisa da minha presença física é a parte em que vocês me entregavam o trabalho impresso. Vamos é trocar o entregar em mão pelo publicar no blog.

f) Assim, no dia 21 de Fevereiro vou avaliar as publicações dos trabalhos. Por isso os trabalhos têm de ser publicados até domingo dia 20. Quem não o tiver feito sofrerá penalizações de 10% por cada dia de atraso.

g) Espero, até voltar, encontrar duas publicações referentes ao trabalho de grupo em cada blog individual. Uma é semelhante àquela que já fizeram no período anterior, com os diapositivos (do Powerpoint) que iriam apresentar à turma. A outra é o texto que me iriam entregar em mão, impresso, tal como imprimiram no período anterior.

h) As publicações devem ser iguais para todos os elementos do grupo, mas em todos têm de estar as duas publicações do trabalho de grupo.

i) Não se esqueçam de publicar todos os TPCs que possam ter em atraso.

j) Não se esqueçam que só contam as publicações que tiverem pelo menos um comentário.

k) Não se esqueçam que um comentário tem de ter mais de 10 palavras (sem erros) e relacionar-se com aquilo que está a ser comentado.

l) Caso não volte no dia 21 à escola, deixar-vos-ei outros trabalhos a realizar durante a semana.

Bom trabalho e boa sorte
Rui Teresa

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Criativos

uma viagem de cabeça para baixo


Um dia estava na minha casa a ver televisão quando de repente ficou tudo estranho…
A mesa estava de pés para o ar, a imagem da televisão estava ao contrário, o armário também ficou de pés para o ar.
Mais tarde fui para a rua e estava tudo estranho também, as pessoas estavam a andar de pernas para o ar, o céu no chão e o chão no céu … enfim estava muito confusa, de repente vi a cabra do meu vizinho a andar com os cornos, coitada!!!
E nesse dia só aconteceram coisas estranhas. FIM!!!
 
trabalho de Ana Granadas